Religião para ateus, de Alain de Botton

Não tenho qualquer dúvida, de que este é um melhores que já li.  Quanto mais distante estou das religiões, mas fascinado fico com essa loucura coletiva. Fascinado e intrigado de como se construiu tudo isto, especialmente as grandes religiões monoteístas do mundo.

Obs.: serei linchado, nestes dias de papa argentino no Brasil (julho/2013).  Que aliás, parece um cara legal.  Até agora não ouvi nenhuma besteira da boca do hermano. Sujeito simpático.

Aqui neste livro, o incrível, o sábio, esse crânio suíço e cabeçudo careca Alain de Botton, analisa a sabedoria das grandes instituições religiosas. Um ponto de vista paralelo, a real “collateral thinking”. Aqueles caras que você lê e não tem nenhuma dificuldade em admitir que tem inveja de sua genialidade.

Um pouco mais do gênio (texto retirado do site da editora Intrínseca):

Observador crítico do cotidiano, o filósofo Alain de Botton faz uso da literatura para responder a algumas das expectativas mais básicas da humanidade. Eruditos — contudo acessíveis —, seus livros de ensaios abordam temas ligados à filosofia da vida cotidiana, como o amor, a arquitetura e a literatura, assim como o inédito Religião para ateus e a reedição Como Proust pode mudar sua vida.

Ateu obstinado, Alain de Botton defende em Religião para ateus que, com ou sem fé, é possível encontrar aspectos úteis e interessantes nas religiões, pois, conforme explica em entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo, a ciência não resolve algumas das necessidades que as pessoas têm: consolo, comunidade, moralidade, compreensão. Além disso, o filósofo critica o mundo atual que, obcecado pela liberdade total, toma os humanos como seres maduros e racionais, em clara oposição à visão cristã que crê na vulnerabilidade e na insensatez inerentes à natureza humana. “O mundo liberal criou em nós a ideia de que somos autossuficientes. Não é verdade. Precisamos de ajuda, de aconselhamento. Mas, se alguém nos oferece orientação, repelimos. Dizemos que não precisamos de babás, que não venham nos dar ordens.”, declara.

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