A arte de viajar, de Alain de Botton

Como disse anteriormente, acho que este é o meu autor favorito.  O cara é simplesmente genial.  Agora, quando o assunto é viagem, bom … para os que me conhecem um pouco, já entendem que aí eu tenho interesse.

Clicando sobre a capa do livro abaixo, você terá a sinopse da editora.  No entanto, abaixo destaco algumas das frases:

  • As viagens são parteiras de pensamentos.  Poucos lugares são mais propícios a conversas internas do que um avião, um navio ou um trem em movimento. Existe uma relação quase fantástica entre o que está diante de nossos olhos e os pensamentos que podemos ter: reflexões amplas podem requerer paisagens vastas; novas ideias, novos lugares. Reflexões introspectivas suscetíveis a empacar são auxiliadas pelo fluxo da paisagem.
  • Não é necessariamente em casa que melhor encontramos nosso verdadeiro eu. A mobília insiste que não podemos mudar porque ela não muda; o ambiente doméstico nos mantém amarrados à pessoa que somos na vida comum, mas que talvez não sejamos essencialmente.
  • Engoli uma quantidade enorme de cores, como um burro se enchendo de feno.
  • Mas pode haver um prazer mais profundo: podemos valorizar elementos estrangeiros não só porque sejam novos, mas por parecerem mais fielmente ajustados à nossa identidade e às nossas preferências do que qualquer outra coisa que nosso país pudesse oferecer.
  • O que consideramos exótico no exterior pode ser aquilo a que aspiramos em vão em casa.
  • Ah, a necessidade! Fazer o que se espera que façamos; ser sempre, em função das circunstâncias (e não obstante a aversão do momento), o que um jovem, ou um turista, ou um artista, ou um filho ou um cidadão etc. deve ser!
  • Viajando, encontramos muitos (…), mas, como passam rapidamente, podemos rir. “Não é como na vida cotidiana, em que acabam por nos enfurecer”.
  • Quando lhe perguntavam onde nascera, Sócrates dizia que não em Atenas, mas no mundo.
  • Em vez de trazer 1.600 plantas, talvez voltemos de nossas viagens com uma coleção de pensamentos pequenos, despretensiosos, mas “enriquecedores da vida”.
  • Mas o que é o estado de espírito de viajante? Pode-se dizer que a receptividade é sua principal característica. Aproximamo-nos de novos lugares com humildade. Não trazemos ideias rígidas sobre o que é interessante.

 

LIVRO-A-Arte-de-Viajar

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 editora Intrínseca

 

Poucas atividades estão tão associadas à busca da felicidade quanto o desejo de viajar para algum lugar distante, com clima diferente, paisagens e costumes mais interessantes. Embora não faltem publicações que recomendem variados destinos, o viajante dificilmente encontra na literatura uma reflexão sobre as motivações que o levam a abandonar o conforto do lar e a enfrentar o desconhecido. Tampouco se encontram conselhos para que tal jornada se transforme em uma experiência enriquecedora para o indivíduo.

Muito bem acompanhado por uma seleção de literatos, artistas e pensadores como Flaubert, Edward Hopper, Wordsworth e Van Gogh, o escritor Alain de Botton passeia pelo universo das viagens, deslocando-se por Barbados, Amsterdã, Madri, Provence e o deserto do Sinai. Seu olhar aguçado esmiúça as múltiplas facetas do processo, da peregrinação às atrações turísticas aos altos e baixos de uma relação amorosa em cenário tropical, sem relegar ao segundo plano aspectos mais negligenciados como a intrigante paisagem de aeroportos estrangeiros, o mobiliário de quartos de hotéis e o discreto charme dos postos de gasolina de beira de estrada.

Ao contrário dos guias turísticos que determinam e hierarquizam o que há para se ver durante uma visita, A arte de viajar nos encoraja a expandir nossos horizontes e examinar o que nos leva a fazer as malas. Nesse volume fartamente ilustrado, Alain de Botton fornece a bagagem imprescindível para o pensamento, oferecendo sua contribuição para que nossas jornadas sejam, acima de tudo, mais felizes.

 

The Times

“Uma obra elegante e sutil, sem igual. Encantadora.”

 

The New Yorker

“Assim como defendeu que Proust seria capaz de mudar a vida do leitor, [De Botton] deseja agora que Baudelaire o ajude a suportar melhor as longas esperas em aeroportos. Sua escrita não é apenas elegante, mas também astuciosa e adorável mesmo em suas maiores divagações.”

 

Sunday Times

“Perfeito guia de sobrevivência filosófica para quem sonha em partir e reluta em enfrentar os contratempos de se deslocar de verdade para algum lugar.”

 

The Boston Globe

“De Botton viaja como todo mundo, mas leva na bagagem a espantosa erudição, a prosa precisa e elegante e a inteligência bem-humorada que transformaram Como Proust pode mudar sua vida em um sucesso fenomenal.”

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