Dicas – Viagens de Moto na América do Sul

 

O título é pretensioso, mas este texto é uma simples tentativa de fazer uma compilação de vários relatos de amigos motociclistas, bem como das minhas próprias experiências.

Viajar de moto exige um bom planejamento prévio, principalmente se for uma viagem “solo”. Além de traçar os roteiros e providenciar os documentos, converse com quem já fez a viagem.  As dicas são preciosas e você poderá precisar delas em diversos momentos.

Leia, pesquise sites e blogs, veja vídeos de viagens. A preparação é tão legal quanto a viagem.

Alguns acham que isto tudo acaba com a “magia” da viagem e que o legal é exatamente o desconhecido. Pode ser, mas isto depende do seu “espírito” aventureiro.  No meu caso, penso que se eu conseguir me precaver, pelo menos dos imprevistos bobos, vai sobrar muito mais tempo para o prazer ! Em relação às situações imponderáveis, eu tenho consciência plena de que elas vão acontecer e não há planejamento para impedi-las!

Abordarei os temas:

  • Alimentação
  • Bagagem
  • Clima
  • Combustível
  • Companheiros
  • Comunicação
  • Cuidados Pessoais
  • Cultura
  • Dinheiro e documentação
  • Equipamentos
  • Hospedagem
  • Mapas e Guias
  • Moto
  • Pilotagem
  • Segurança & Sobrevivência
  • Turismo
  • Vestuário

ALIMENTAÇÃO:

 

  • Convém não comer muito antes de atravessar a cordilheira (os “Pasos”) a fim de evitar problemas com a altitude (tem gente que sente náuseas). Uma dica é a aclimatação: passar um ou dois dias em cidades altas antes de fazer a travessia.
  • Alimente-se bem o tempo todo, o dia inteiro, lembrando que qualidade não significa quantidade. E óbvio, cuidado com o que vai comer e experimentar ! É uma viagem de moto, você nunca sabe onde um mal estar pode te pegar, além dos banheiros sujos, viroses, etc.
  • Leve energéticos. Muitas vezes a alimentação é pobre e você não tem forças nem tempo para se alimentar direito. No final do dia, cansado, um Red Bull pode ajudar naqueles quilômetros que faltam.
  • Muito, mas muito cuidado com a desidratação.  Tenha sempre uma garrafa de água na moto.  Beba água o tempo todo.

ALTITUDE:

  • Folhas de Coca: dizem que mascar folhas de coca (hacer el acuyico) ou tomar o chá (que tem efeito muito passageiro) é a melhor estratégia para suportar as altitudes acima de 3.000 metros e que chamar “folha de coca” de droga é uma ofensa ao povo andino. Ela não produz qualquer efeito alucinógeno, não tem gosto ruim e sua ação é rápida. Eu ainda não experimentei, mas muita gente não gosta e prefere um analgésico mesmo.
  • Caso tenha problema próximo com a altitude, existe um pequeno hotel próximo 7 quilômetros de Susques, chamado Pastos Chicos. O casal proprietário do mesmo já morou no Brasil.

BAGAGEM:

  • Leve adaptador de tomada universal.
  • Cartões de memória adicionais para sua câmera fotográfica, pilhas adicionais e pen-drives.
  • Cabos da câmera para transferir as fotos para o seu netbook ou usá-las em lan houses.
  • E o mais importante: quando achar que já terminou a sua bagagem, tente cortar tudo pela metade !

CLIMA:

  • Mesmo viajando para o deserto, fique esperto.  Em alguns quilômetros a altitude muda tudo! E no deserto, a noite pode fazer frio (a temperatura cai bruscamente).
  • A temperatura no ponto mais alto da Cordilheira pode chegar a zero grau (mais o vento) mesmo no auge do verão. Procure os tecidos especiais ThermoproX-Power (fácil de achar em lojas de esportes de aventura).
  • Um cara saiu para dar uma “voltinha” de moto nos dias em que estava em San Pedro de Atacama. Afinal tinha andado milhares de quilômetros até lá.  Foi para Calama (bem próximo) de camiseta e bermuda. Resultado: queimadura de 2º grau e para completar pegou uma chuva de granizo que há 1 milhão de anos não acontecia por lá !!!

COMBUSTÍVEL:

  • Procure abastecer quando o tanque chegar à metade. Conte com o imprevisto. Um galão de 10 litros não faz mal a ninguém. Crie a rotina de abastecer todos os dias pela manhã antes de pegar a estrada.
  • Para o Chile via deserto do Atacama, tome cuidado nos trechos entre Presidencia Roque Saenz Peñna e Pampa de los Guanacos (155 quilômetros sem nenhum posto). Isso se repete entre San Salvador Jujuy e Susques (170 km) e entre San Pedro de Atacama e o trevo para Antofagasta, conhecido como Oásis (220 km).

 

  • Não se engane: gasolina em espanhol é nafta. Se você ler a sigla gas, significa gasoil (óleo diesel).  Esse erro pode ser fatal para o motor. Obs.: Na Argentina tem a “normal” (gasolina comum), a “super” (intermediária sem chumbo) e a “fangio” (igual a Podium da BR).

COMPANHEIROS:

  • Viajar é fazer amigos. Mas pense bem nas companhias. É melhor que você viaje com pessoas que já conhece, pois quando se viaja com novos colegas ou desconhecidos, as diferenças aparecem e na hora dos problemas é que você sabe quem é quem.
  • Viajar em grupo significa ver o piloto da frente e ver o farol do piloto de trás dentro do seu espelho. Se o de trás desaparecer, pare e espere. Se demorar volte, algo aconteceu. Se o da frente seguir esta regra, ele parará também.
  • Estipule as regras com todos seus amigos viajantes. E faça com que todos sigam estas regras. É muito fácil o grupo dispersar e os companheiros se perderem. Especialmente no rípio onde as habilidades distinguem uns dos outros. Alguns grupos combinam de ligar para um contato no Brasil caso alguém se perca (ponto de encontro).
  • Estipule as paradas para gasolina, fotografias, passeios. Isto é um ponto de grande estresse.

COMUNICAÇÃO:

  • Telefone celular: não se esqueça de avisar a sua operadora o período e região que você vai viajar, para que não haja qualquer bloqueio.  Mas fique atento ao bloqueio/desbloqueio para a transmissão de dados no smartphone.  Consulte sua operadora e veja que é estelionato o valor por megabyte trafegado (coisa de R$ 28,00/megabyte, ou uma foto enviada ou recebida!).
  • Dependendo do destino, veja se há necessidade de alugar um celular por satélite e/ou um rastreador pessoal via satélite (SPOT Satellite Messenger GPS).
  • Caso suas fotos sejam muito pesadas (alta definição), talvez valha a pena levar um netbook para descarregá-las no final do dia. O mesmo vale para o acesso a internet e alimentação de blogs. Caso seja um tablet, verifique se precisa de portas USB ou se há maneira de conectar o cartão de memória da câmera e/ou filmadora.  Obs.: Tanto na Argentina, como no Uruguai ou no Chile é muito fácil encontrar lan houses (eles chamam de locutórios).
  • Ligar para o Brasil da Argentina:
– 0800 999 5500 (Telefonica)
– 0800 555 5500 (Telecom)
-0800 9995501 (pré-pago)
  • Ligar para o Brasil do Chile:
– 800 360220 (Entel)
-800 800272 (Telefonica).
 

CUIDADOS PESSOAIS:

  • Não basta a revisão na moto. Aproveite e faça a revisão em você também. Um check-up ou uma visita ao dentista não lhe fará mal.
  • Veja se é necessário atualizar alguma vacina, como febre amarela se for pra Bolívia e Perú.
  • Faça um seguro viagem para o exterior adicional ao seu plano de saúde no Brasil. É barato e funciona.
  • No deserto, a umidade relativa do ar pode ser de 10%.  Portanto lembre-se de um hidratante e/ou protetor labial para enfrentar esta secura.
  • Faça uma lista de remédios e primeiros socorros e submeta ao seu médico: antiinflamatórios, curativos e outros que você costuma usar.

CULTURA:

 

  • Chile: o chileno tem uma postura corretíssima. Respeitam as regras de trânsito (PARE significa PARE mesmo!), dão nota fiscal para tudo e, o melhor, os estrangeiros têm desconto nos hotéis porque são isentos de impostos (que giram em torno de 19%).
  • Nunca tente subornar um policial chileno.  Nunca.
  • Os argentinos são muito simpáticos e curiosos. Nas províncias prevalece a descendência indígena nos traços da população. Não se parecem em nada com os portenhos (de Buenos Aires).
  • Já nas estradas do noroeste argentino, os policiais são em geral corruptos e para não causar problemas, exigem propinas.

 

 

DINHEIRO E DOCUMENTAÇÃO:

  • Caso a moto não esteja registrada em seu nome, faça tudo com antecedência.  A Argentina e o Chile exigem uma autorização do proprietário com firma reconhecida em cartório. Esta procuração precisa ser legalizada no ERESP (que leva 20 dias úteis para devolver por correio) e posteriormente é necessário o carimbo do consulado.
  • Para América do Sul, faça o “Seguro Carta Verde”:  é muito simples e barato, você pode fazer na maioria das corretoras de seguros.  Não vá sem este documento !  Em tempo: é um seguro contra terceiros.
  • Cartões de Crédito: avise as operadoras de seus cartões o período que estará viajando para que não haja bloqueio de segurança.  Leve dinheiro, não conte somente com os cartões.
  • Fotocópia de todos os seus documentos, incluindo seguros e cartões de crédito. Uma dica é digitalizar todos eles e salvar em seu pen-drive, bem como no Google Docs por exemplo.
  • Faça vários cartões de identificação com telefones e contatos de emergência e deixe sempre nos bolsos (jaqueta, calça, mala de tanque, etc.). Não esqueça de plastificar e tenha certeza que irá molhar !
  • Cartões de visita são facilitadores, pois você conhecerá muita gente durante a viagem.

 

  • Se chegar a uma cidade no feriado e não achar uma casa de câmbio aberta, procure um Cassino.
  • Para Argentina e Chile, os “pesos” podem ser comprados no Brasil (é bom levar o suficiente para o primeiro dia, principalmente se cruzar a fronteira num domingo ou feriado).
  • Como em qualquer viagem que você faz, estime o que gastará durante o percurso.
  • A carteira de motorista internacional chama-se PID (Permissão Internacional para Dirigir), mas a nossa CNH é aceita em todo o Mercosul e Chile.
  • Os países do Mercosul aceitam a nossa carteira de identidade nas aduanas (a emissão do seu  RG precisa ter no máximo dez anos ou seja, com foto recente), mas o passaporte agiliza e é sempre garantido. E você ainda guarda de lembrança os carimbos dos países.
  • Declaração de eletrônicos na Receita Federal: agora não existe mais aquele sistema de preencher um formulário com os bens que sairão do país.  Esta avaliação será feita no seu retorno ao Brasil. Portanto, se tiver leve as notas fiscais de compra.
  • Separe as notas graúdas das miúdas. Os guardas do norte da Argentina vão te parar várias vezes e você precisará pegar apenas as pequenas.  Console-se, você poderá estar sozinho e sendo achacado no meio do nada. Assim, a propina será menor.
  • É importante levar dinheiro em espécie.  Pesos argentinos e pesos chilenos, especialmente para a entrada nestes países.  Procure viajar sempre com uma reserva em dólares (hospitais, emergências, etc.): uns US$ 1.500 que, esperamos, você não deverá gastar.  Em tempo:  esqueça os reais !

 

EQUIPAMENTOS:

  • Equipamentos adicionais na moto: uma infinidade!  Depende de você… desde o tradicional GPS com mapas Tracksource e Mapear até um aparelho eletrônico para medir temperatura ambiente e umidade.
  • Uma almofada pneumática da AirHawk funciona muito bem. Prenda com extensores, pois os ilhoses originais se soltam a cada vez que você se levanta.

HOSPEDAGEM:

  • Faça reservas em hotéis de cidades grandes. Assim você não corre o risco de chegar numa cidade e não ter onde dormir. Nas cidades pequenas é mais fácil encontrar lugar, mas não há garantias.
  • Se os hotéis forem definidos previamente, isto pode dar tranquilidade para a família. Não esqueça de deixar todo o seu roteiro, site dos hotéis e todas as outras informações possíveis para casos de emergência.

MAPAS E GUIAS:

  • Um bom guia de viagem (The Rough Guide of Argentina e Chile). São pesados, portanto podem ser lidos antes da viagem. Anote o que lhe interessar ou tire cópia ou digitalize os mesmos.  Quando juntamos tudo, a moto fica pesada.
  • Leve o seu GPS. Não conte com o aparelho dos outros porque você pode se separar do grupo. E também os mapas impressos. O Ricardo da MotoAtacama me disse que o mapa “CONOSUR” é muito melhor para o Chile do que o “MAPEAR”.

MOTO:

  • Faça uma revisão geral na moto antes da aventura e verifique se os pneus irão sobreviver até o fim da viagem. Na dúvida, troque-os por novos.
  • Caso sua moto esteja no período de garantia, consulte a concessionária sobre a possibilidade de fazer a revisão obrigatória no retorno da viagem. Caso contrário, você terá que fazer a revisão no exterior.  E agendar com antecedência para não ficar mofando em alguma cidade.
  • Leve chave reserva da moto, dos cadeados, das travas e de qualquer outro equipamento que tiver chave.  Guarde em lugares separados, claro.
  • Prepare-se para o pior (sem ser pessimista!): óleo de motor, filtros, lâmpadas, fusíveis e o que mais a sua concessionária ou oficina lhe recomendar antes da viagem.  Para algumas motos, dependendo da idade, recomenda-se ainda cabo de embreagem e velas de ignição.
  • Qual o plano de contingência?  Existem concessionárias e/ou oficinas da marca de sua moto nas cidades que você vai passar? Faça essa pesquisa antes !
  • Conheça a mecânica básica da sua moto. Quantos litros de óleo no reservatório, qual a capacidade do tanque incluindo a reserva, como regular a suspensão, pressão dos pneus com e sem bagagem, tipos de combustível aceitáveis. Enfim, previna-se pelo menos de contratempos menores.
  • Calibre o pneu a cada 3 dias ou quando julgar necessário.
  • Teste tudo antes da viagem.  Faça uma viagem curta e veja quais os possíveis problemas e suas soluções.
  • Sempre observe o nível de óleo (no caso da BMW R1200GS, sempre com o motor quente, quando chegar ao destino).

PILOTAGEM:

  • Fronteiras e aduanas: não programe rodar muitos quilômetros nestes dias, já que isto pode levar horas devido à burocracia, filas, dias de feriado, etc.
  • Em algumas regiões é desaconselhável pilotar após as 15 horas, em função do frio, mas principalmente dos fortes ventos.  Tente viagem entre oito da manhã e três da tarde, evitando também chegar ao destino já ao anoitecer.
  • Para longas distâncias, os protetores auriculares trazem conforto.
  • Na região do Chaco argentino – reta “infinita” de 800km, não corra.  A quantidade de bichos pequenos é grande, bem como de pássaros. Fora os insetos em função das fazendas de confinamento de gado ao lado da estrada.
  • Viaje de dia. Sempre. À noite tudo é mais perigoso. Em todos os sentidos.
  • Prepare-se para tomar chuva. Leve capa e polaina/galocha. Se estiver uma tormenta, procure um posto, tome uma água e relaxe. Não há porque ter pressa.
  • Fique atento às leis locais. Conheça a legislação, você acha na internet. Mais que isso, conheça os sinais dos carros. Na Argentina pisca para a esquerda significa “ultrapasse” ao contrário do Brasil. E carros que te dão farol no sentido contrário, não estão avisando que há polícia adiante. Estão apenas te saudando.
  • Peça informações para quem passou por onde você passará. Se você sabe que é um piloto de asfalto não há porque se aventurar em rípios (ou se for experimentar, não faça isto sozinho). Há muito para se ver nos dois terrenos.
  • Se você é um piloto que se cansa aos 500 quilômetros, planeje sua viagem para trechos de 500 quilômetros.

SEGURANÇA:

  • Compre o melhor capacete que você puder: ele é a garantia para sua cabeça e a qualidade da viagem vai depender muito dele. A mesma coisa para as luvas, que devem ser de couro com proteção (e longas para embutir as mangas da jaqueta).
  • O calor é insuportável em algumas épocas e regiões, mas é importante pilotar com tudo fechado. Viseira sempre fechada, jaqueta fechada até o pescoço, luvas por cima das mangas da jaqueta, calça com proteção.  Lembre-se dos casos onde marimbondos entram nas mangas, o pássaro entra pela viseira ou a pedra bate no pescoço !
  • Na mala de tanque, é legal ter um cadeado com segredo. Um cabo de aço com segredo para o capacete e outro para a jaqueta são convenientes. Estes itens são muito pesados e desajeitados para você entrar carregando tudo em cada parada, em cada posto.
  • Seja maleável com seus planos. Se a estrada estiver ruim, vire e volte. Afinal, ninguém foi viajar pra se machucar ou se acidentar.

TURISMO:

  • Vale a regra normal para viagens: quanto mais você pesquisar antes (lugares, passeios, interesses, curiosidades), mais vai aproveitar e menos micos pagará.
  • Se for a um passeio com guia, conheça o veículo dele. Não vá em carro velho. Para que se arriscar?
  • Não há melhor dica do que aplicar o bom senso em todas as situações.

VESTUÁRIO:

  • As roupas de frio ocupam a maior parte da bagagem. A jaqueta e calça de cordura, próprios para motociclismo, são excelentes para frio e chuva, mas terríveis para o calor (e também indispensáveis). Nas temperaturas mais baixas é melhor a “segunda pele” X-Thermo (marca Solo), uma blusa grossa de fleece e pescoceira. O frio é implacável com as mãos, por isso é comum usar luvas sobrepostas (fleece por baixo da de couro). As botas impermeáveis com meia grossa até a canela ajudam.
  • A bota com cano alto é melhor, pois o sobe e desce constante e os buracos podem fazer com que a canela bata bastante no motor e protetores.
  • Leve pouca roupa. Quando achar que a quantidade está ideal, comece a cortar alguns itens.  Como será preciso lavá-las no banheiro do hotel, dê preferência ao dryfit (que seca rápido).
  • Acho que fiz besteira quando comprei uma jaqueta preta.  Hoje eu compraria uma clara. O calor é insuportável.

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As dicas, felizmente, são incontáveis. Caso contrário, a viagem perderia a graça.

De mais, ajude os outros na estrada, pois um dia você pode ser aquele que pede ajuda!
E o mais importante de todos os conselhos: VOLTE PARA CASA. Piloto bom é aquele que chega onde quer e mais que isso, que volta.

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3 Resultados

  1. JONAS disse:

    Cara curti muito sua viagem eu ou sair agora em janeiro a bordo de uma Suzuki v-stron dl 1000 já estou quase fechando o negocio e você que fez essa viagem tenho uma duvida você foi sozinho ou acompanhado me poderia da uma estimativa de gasto baseado em tua viagem será que essa viagem sai mais que uns 200 reais por dia aguardo sua resposta continuarei minha leitura por aqui abraços e sucesso na proxima viagem

  2. José Dias disse:

    Vou fazer uma viagem pelo Paraguai, Bolívia, Argentina e Uruguai e essas dicas estão sendo muito proveitosas, já penso até em ampliar o percurso, parabéns pelo site.

  3. NIlson Soares disse:

    Irmão,

    Muito oportunos e objetivos essas suas dicas, aliás, as melhores que vi até o momento, no mais estou examinando o teu site e gostando muito.

    Continuo na escuta… câmbio…

    Nilson Soares
    http://www.baiaodeideias.blogspot.com

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